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Sinteno

PROJETOS E CONSULTORIAS PARA EMPRESAS,
GRUPOS E ORGANIZAÇÕES

Sinteno é a vertente em que os mundos da terapia e da consultoria em gestão se encontram. Através dela, são desenvolvidos os trabalhos para grupos e organizações. Os projetos buscam a construção de um novo olhar sobre as iniciativas coletivas, a partir de uma perspectiva orgânica e natural sobre o grupo, seus interesses e objetivos.

Hoje todas as empresas devem ser concebidas como servidores da comunidade, do mundo de hoje e de amanhã. Dever-se-ia constantemente voltar às fontes que as fazem agir. Por que estamos fazendo isso? Com que propósito? Para quem fazemos? A pergunta surge todas as manhãs quando nos levantamos e nos olhamos no espelho: por quê? Com que propósito? Para conseguir o que? As empresas não podem continuar a funcionar como robôs, sem questionar seu propósito histórico último e mais profundo.

DANAH ZOHAR

Cuidar  de  grupos

Empresas só existem por causa das pessoas e, por isso, os grupos demandam tanto cuidado quanto as pessoas individualmente. Sempre gostei muito da área de Administração, principalmente o pensamento estratégico,  a possibilidade de analisar caminhos, traçar soluções possíveis e fiz isso – nos moldes tradicionais – por mais de dez anos em minha vida. Foram muitos os projetos e os resultados alcançados. Mas algo me incomodava profundamente: o foco em resultado muitas vezes negava o que de mais precioso há nas pessoas, que é a humanidade e o sentido.


Por isso, Sinteno é para mim uma via de muita liberdade de exercitar o lado Consultora em Gestão e poder colocar meu conhecimento a serviço de empresas, causas, grupos e iniciativas em cujos valores e propostas acredito, que me demonstram o cuidado com as pessoas, com o ambiente e com a essência da existência daquele grupo. Isso se tornou muito potente porque as ferramentas de gestão ganham muita força quando juntas às análises sutis daquele corpo orgânico que a empresa é. E quando digo empresa, não me refiro a um CNPJ constituído e registrado, mas sim a quaisquer grupos de pessoas, imbuídos do é fundamental e que os movimentam: iniciativas, entregas, ideias, projetos e vontade.
 

Economia circular, economia colaborativa, biomimética, design thinking, estruturas em rede, teletrabalho, negócios com propósito, economia da consciência, liderança e gestão criativa, ESG, sociedade quântica, mudanças de paradigma, educação inovadora... São muitos os termos que permeiam as novas possibilidades no mundo dos negócios. A linha comum entre eles? A busca pela aproximação do natural, do singular, a substituição de um modelo de poder para um modelo de potência e o incentivo ao processo de evolução dos indivíduos e do ambiente, afinal, empresas só existem por causa das pessoas.
 

A interseção onde se unem minha bagagem de gestão e a prática psicoterapêutica me permite compreender qualquer organização como um organismo vivo, e assim é possível desvelar a estrutura psíquica que se forma neste inconsciente coletivo e quais questões esse grande “Ser coletivo” apresenta.
 

Sinteno significa “atitude” em esperanto, a maior língua planejada falada no mundo, criada com o objetivo de democratizar a comunicação entre as pessoas do planeta. E atitude é a tônica do que realmente muda a realidade. Por isso, os projetos desenvolvidos são pautados na construção conjunta de novas perspectivas e atitudes pelo e para o grupo.

Como  funciona

CONHECER

É o primeiro contato, o momento de conhecer as pessoas, ideias e intenções. Nessa fase são realizadas entrevistas e também são feitos os levantamentos tradicionais de dados financeiros, processos, produtos, e são realizadas visitas presenciais nas unidades da empresa. Aqui também são coletados outros dados, que vão fundamentar a análise sutil do grupo para que seja também feito o diagnóstico profundo do coletivo psíquico.

ANALISAR

Etapa em que todas os dados levantados serão analisados e, a partir de estudo profundo e amplo, serão desenhados os caminhos, percepções, lacunas e oportunidades. É como se fosse a elaboração de vários exames que mostram em que situação se encontra o grupo. É a fase em que também podem ser somadas à equipe outras pessoas com competências valiosas para o trabalho.

COMPARTILHAR

A fase de compartilhamento é aquela em que as análises são apresentadas, discutidas e principalmente vivenciadas com o grupo. Essa é uma nova abordagem que convida à percepção dos aspectos sutis do grupo e como eles reverberam na manifestação física, seja nos problemas bons (oportunidades), seja nos problemas ruins (desafios).

AMPARAR

Após vivenciados, discutidos e sentidos, os planos e caminhos traçados são colocados em prática pela empresa ou pelo grupo de pessoas. Nessa etapa, posso também atuar auxiliando na elaboração de alguma ferramenta, desenho de processo, construção de vivências, sugestão de  palestras ou cursos, estruturação de planejamento estratégico, entre outras possibilidades. Aqui também são acompanhados os indicadores e resultados que nos sinalizam como anda a caminhada proposta. 

Consultora e gestão e novo paradigma

A inevitável mudança nas empresas
Por: JULIANA NAVARRO

"Normal é o que a maioria faz, e é por isso que o 'diferente' é muito mais interessante."

Simon Sinek

A mudança de paradigma que estamos vivenciando tem uma característica marcante no que diz respeito a como as empresas e a economia estão se comportando. Cada vez mais vemos profissionais insatisfeitos ou com suas caminhadas ou com seus ambientes de trabalho e sentindo desconfortos cuja origem muitas vezes não sabem explicar racionalmente. Quando imersos nesse desconforto, muitas vezes não conseguem parar para observar as mudanças que já estão acontecendo do lado de fora e que, no fundo, apontam para a necessidade de também fazer algo que faça sentido, que venha de dentro.


Observar. Quando nos colocamos na posição de observador, saímos por um momento do modus operandi a que estamos submetidos e conseguimos sentir e enxergar o dentro e o fora de nós. E assim percebemos que há algo muito grandioso acontecendo ao nosso redor. Estamos vivendo uma profunda transição de paradigmas, em que a sociedade mecanicista começa a dar lugar à quântica, um movimento natural de evolução a que precisamos nos submeter para nos permitir criar e respeitar os movimentos naturais do Todo.


No ambiente de negócios, vemos como de um lado, há empresas com estruturas sociais orientadas ao ter, ao ganho individual, ao falar e gerenciar, pautada em uma hierarquia centralizada, na visão e nos ganhos de curto prazo e somente materiais, com foco nos produtos, na rotina e na razão e baseadas em uma realidade em que somente os resultados importam.

 
Do outro, já se desenha uma alternativa estrutural orientada ao ser, ao ganho coletivo, ao ouvir e liderar, às conexões em rede que trazem outra perspectiva relacional, pautada na visão de longo prazo, com foco nas pessoas, na criatividade e na intuição, e fundamentada na ideia de que o caminho é tão importante quanto os resultados.


A economia responde a isso e começamos a perceber como novos desenhos e alternativas surgem: economia solidária, economia circular, economia colaborativa, economia da consciência. Falamos, ainda, de alternativas ferramentais a isso, com a revolução tecnológica impulsionando novas possibilidades. Presenciamos também uma revolução social, com uma busca de respeito e lugar cada vez mais intensas por parte das chamadas “minorias” (que na verdade, sempre foram a imensa maioria das pessoas, se pensarmos quantitativamente). Há diferentes alternativas e movimentos que estão surgindo na macrovisão dos negócios e seus ambientes. Em todas, percebe-se a importância de como precisamos nos reconhecer como parte e todo em relação ao planeta, ao uso dos recursos, à percepção das inúmeras entregas e fluxos que estão para além do dinheiro e que contribuem para uma construção que é muito maior do que podemos imaginar.


Estamos vivendo essa transição com cada vez mais intensidade. A pandemia acelerou – e muito – boa parte de movimentos que já vinham acontecendo, mas é fato que muitas empresas ainda estão patinando nessa mudança – que é urgente e necessária – e em muitos casos, essa mudança acontece mais “de fora para dentro”, do que “de dentro para fora”, o que é insustentável. O cuidado é fundamental. Não digo isso no sentido de garantir a “sobre-vivência” da empresa, até porque também não acho justo que as células que compõem seu corpo – as pessoas – sobrevivam. Digo isso porque já é possível ser uma empresa que viva, e que portanto, como organismo vivo que é, seja saudável, respeitosa, estável, equilibrada e principalmente consciente de seu papel no mundo, para que isso reverbere nas pessoas, tanto as de dentro – seus funcionários – quanto as de fora: seus clientes e públicos com quem se relaciona.

Consultoria e empresa e natureza e grupos

Para maiores informações sobre os trabalhos desenvolvidos com grupos, empresas e organizações na vertente Sinteno, entre em contato.

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